A palavra vem do francês (vitrail), é um tipo de vidraça composta por pedaços de vidro coloridos ou pinturas sobre vidros que, geralmente, representam cenas ou personagens. É um dos elementos arquitetônicos característicos do estilo gótico.
O vitral originou-se no Oriente por volta dos séculos X e XI. Floresceu na Europa durante a Idade Média quando foram largamente utilizados na ornamentação de igrejas e catedrais, uma vez que o efeito da luz do sol que, por eles penetrava, conferia uma maior imponência e espiritualidade ao ambiente, efeito reforçado pelas imagens retratadas, em sua maioria cenas religiosas.
Serviam como recurso didático para uma população iletrada.
Empregavam peças de chumbo em formato de “U” ou “H” como suporte para diversos tipos de vidro.
A cor era obtida pela adição de substâncias como bismuto, cádmio, cobalto, ouro, cobre e outros, à massa de vidro em fusão.
Existem tons de azuis em vitrais franceses, na Catedral de Chartres que de tão preciosos e raros, foram retirados e numerados um a um, durante a II Guerra Mundial, para que fossem preservados de bombardeios.
As janelas coloridas e iluminadas eram metáforas do portal entre o mundo espiritual e o mundo terreno, simbolizava o amor de Deus atingindo o coração endurecido do homem.
Nos 7ºs anos desenvolve-se entre outros conteúdos, o período Gótico na História da Arte e cada um dos alunos elabora um trabalho que simula um vitral. É gratificante como se pode comprovar através de fotos anexas o esmero e o cuidado de cada um. O produto final é maravilhoso e nos faz acreditar no que diz Fernando Pessoa: “Tudo vale à pena quando a alma não é pequena”…
Prof. Roberto Ferrari (7ºs anos A e B)
rferrari@csj.g12.br
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