No mês de maio os alunos dos 4os anos do Colégio Agostiniano São José foram visitar a FAZENDA SANTA MARIA, no município de São Carlos.
A Fazenda Santa Maria do Monjinho é patrimônio histórico. Preserva características originais do século XIX tendo sido propriedade da família Malta Souza Campos.
O objetivo dessa visita cultural foi tornar possível uma comparação e uma compreensão crítico-histórica do passado e do presente, relacionando os conteúdos estudados em sala de aula, questionando e explorando aspectos desses patrimônios históricos e culturais.
Os alunos compartilham essa experiência nos relatos abaixo.
Equipe Pedagógica do 4º ano
Relato – 4º ANO A
A viagem à Fazenda Santa Maria, em São Carlos, foi inesquecível Estávamos muito ansiosos para que esse dia chegasse, pois, para muitos alunos, foi a primeira viagem sozinhos. Tudo foi muito especial, pois pudemos vivenciar um pouco do nosso passado. O dia começou com um belo café da manhã, tinha pão fresquinho, queijo, diversos doces, bolos, sucos e um leite diretamente do curral da fazenda, que, por sinal, é fornecido à empresa Nestlé. Após apreciar todas estas delícias, fomos à mata conhecer o macacos que nela habitam, os guias davam bananas a eles e faziam a festa pulando de galho em galho.
Depois assistimos a um vídeo que tratou do surgimento da fazenda, dos povos que ali habitavam e sua importância até os dias atuais, pois o lugar tornou-se um patrimônio histórico. Andamos por todos os em lugares da fazenda, conhecemos vários objetos que pertenciam aos povos que ali viveram, inclusive os utilizados para castigar os escravos. Muitos passaram por processo de restauração.
Após a visitação interna do museu, fomos prestigiar um delicioso almoço, feito com muito carinho! Mas o nosso dia estava apenas começando, pois fizemos algumas compras de mimos para a nossa família, além do belo café produzido especialmente para os visitantes.
No período da tarde, visitamos a senzala onde os escravos moravam e vimos de perto como eram os troncos em que eles eram castigados. Realizamos o mesmo trajeto que eles faziam com o café colhido até o local onde era descarregado. Quando achamos que o passeio estava no fim, tivemos a surpresa de andar de charrete. Que dia extraordinário!!!
Tutor Rafael
Relato – 4º ANO B
Nós adoramos visitar a Fazenda Santa Maria.
Ficamos impressionados com a casa grande que preservou móveis e utensílios domésticos do século XIX, que hoje é um museu, e principalmente com a senzala e o pátio, onde está até hoje o pelourinho, onde eles eram castigados.
Muitas coisas que vimos lá nós já tínhamos estudados, como: o terreirão de secar o café, a história da escravidão e a importância da economia cafeeira para o Brasil, mas outras, foram novidades.
Algumas delas foram: ficamos sabendo que a casa grande fica mais alta do que qualquer outra construção na fazenda e a senzala , no lugar mais baixo. Além de ser por causa da vigília, para que os escravos não fugissem, era também uma forma de humilhação, ou seja, eles ficavam no lugar mais baixo da fazenda. Também vimos funcionar a máquina que separava os grãos de café de acordo com o tamanho e conhecemos toda a história da Fazenda Santa Maria, que hoje é um patrimônio histórico e não pode ser modificada, preservando a história do nosso Brasil.
Além de tudo isso, adoramos o almoço da fazenda e os monitores que fizeram ótimas brincadeiras conosco. Gostaríamos de voltar. Queremos levar nossas famílias!
Tutora Silvana
Relato – 4º ANO C
A fazenda Santa Maria é um lugar maravilhoso, onde você aprende, conhece coisas novas, aprende sobre antigamente de muito mais. Essa fazenda mostra como os escravos viviam, por onde eles andavam, trabalhavam e moravam. A fazenda Santa Maria é um dos melhores lugares para aprender.
A comida típica de antigamente humm… que delícia! Na fazenda Santa Maria, além dessa comida, tem uma lojinha muito bonita, onde se vendem várias coisas.
Uma das coisas mais legais que eu aprendi foi sobre a fabricação do café. Mostra todo o processo do café, mostra os caminhos percorridos pelos escravos, você vê a fruta do café ela é vermelhinha e pequena. Vimos também as moradias dos escravos, que são chamadas de senzalas. Você também pode ver a “Casa Grande”, onde foi a moradia dos “chefes” dos escravos, e donos da casa grande.
Você pode andar de charrete e percorrer pela trilha que os escravos andaram para colher o café, e os escravos iam e voltavam nessa trilha até chegar nas plantações, e a trilha é bem longa!
Tutora Renata
Relato – 4ºANO D
Todos os 4ºanos do Colégio São José foram para a fazenda Santa Maria do Monjolinho, onde nos divertimos e aprendemos muito, pois o nosso dia começou com um ótimo café da manhã. Depois fomos para uma palestra e aprendemos muito sobre o café e a história dessa fazenda.
No mesmo lugar da palestra tinha uma máquina que vimos funcionar. Foi bem diferente, pois não é nada parecido com as máquinas que vemos hoje em dia. Depois de ver as máquinas funcionarem, fomos para a senzalas, mas elas estavam adaptadas para os italianos morarem. Foi bem legal aprender, mas foi triste ver o quanto os escravos sofriam e o quanto de riqueza havia na casa grande.
Tivemos muitas brincadeiras e atividades como, andar de charrete, brincamos muito. Mas não podemos esquecer das aprendizagens. Vimos a senzala, entramos na casa grande e vimos muitos livros daquela época e uma máquina de madeira movida à água, que separava o café, tirava a casca e ainda embrulhava o café separado.
Depois da manhã, fomos almoçar. A comida era feita no forno a lenha e parecia (ou era) que a comida é mais gostosa do que a de um restaurante.
Tutora Ana Paula Melchiori
Relato – 4º ANO E
A viagem foi ótima, além de ter sido muito divertida. Aprendemos mais sobre os escravos, como viviam, como eram torturados, entre outras coisas. Ficou mais fácil para aprender sobre a História, pois tivemos contato com os objetos que eram usados antigamente.
Os monitores apresentaram vários objetos que eram de antigamente. Vimos os terreiros de café, a trilha que os escravos passavam para levar o café, a casa-grande, que era onde os donos da fazenda moravam. Era bonita, confortável, espaçosa, ao contrário das senzalas que eram casas pequenas, sem conforto, quase sem móveis, e os escravos dormiam em bambu.
Conhecemos a tulha, onde tinha a máquina de café, os macaquinhos; a estação de trem, onde almoçamos, que servia para transportar o café.
Tutora Gabriela
Relato – 4 º ANO F
Nós gostamos muito da visita à Fazenda Santa Maria porque aprendemos mais sobre a história dos escravos e vimos como era a casa-grande e a senzala. Aprendemos sobre coisas novas, que não sabíamos, como a história do café no Brasil.
Muitas vezes os escravos eram castigados com um instrumento que colocavam no tornozelo, nos pulsos e no pescoço, com chicotadas e ainda eles os castigavam colocando um objeto pontudo na ponta do chicote para que a dor fosse maior. Esses castigos eram dados na frente dos amigos para que ficassem com medo de fugir. Também para que não fugissem mais.
Fizemos uma trilha e os monitores foram mostrando e explicando sobre várias espécies de árvores; vimos algumas bem antigas, com troncos grossos.
Adoramos o café da manhã, tudo feito na própria fazenda. O almoço foi delicioso, muitas opções, tinha doces de sobremesa. Tivemos também um café da tarde, antes da nossa volta.
É um lugar muito bonito e agradável e tem uma lojinha com muitas coisas para comprar. Foi uma viagem divertida e inesquecível!
Tutora Ana Paula Sanchez
Relato – 4ºANO G
Os monitores receberam o grupo e propuseram aos alunos uma atividade de alongamento. O café da manhã aconteceu ao ar livre, embaixo das árvores. Depois, a primeira atividade foi conhecer os macacos, na mata que fica próxima à casa grande, e alimentá-los. Eles se assustaram com o barulho e foram embora logo. Um dos donos da fazenda conversou com os alunos.
Na tulha, uma das donas apresentou a história da fazenda. Lá está conservada uma máquina de beneficiar café, que foi ligada, para que seu modo de funcionamento fosse compreendido.
Todos foram conhecer a senzala, que depois da libertação dos escravos, foi adaptada para os imigrantes italianos morarem. Houve a trilha na mata que tem árvores bem antigas.
Ao retornar da trilha, o grupo foi para a antiga estação, que agora é o restaurante, para almoçar comida típica.
Após o almoço, separados em dois grupos, os alunos visitaram a casa grande, o museu da fazenda, e puderam conhecer móveis e objetos muito bem preservados. Na biblioteca tinha até uma revista publicada no dia da libertação dos escravos. Em outro cômodo da casa, havia um gramofone, que foi ligado para todos ouvirem. Lá também tinha uma namoradeira, um tipo de cadeira, muito interessante, usado para o namoro da época.
Depois de conhecer todos os cômodos, o grupo visitou a casa das mulheres, que fica ao fundo, lugar onde dormiam as escravas que serviam na casa grande.
Antes do lanche da tarde teve o passeio de charrete e depois, teve uma atividade de despedida.
A visita a todos os locais foi acompanhada pelos monitores, que deram as explicações e responderam às perguntas feitas.
A excursão foi muito proveitosa e a viagem de ida e volta foi tranquila.
Tutora Maria Regina