Privilegiamos o trabalho com o nome próprio, pois acreditamos que sua exploração ajuda a criança a pensar e aprender como a escrita é organizada. Aprender a respeito de seu nome é uma importante conquista para a criança que está em fase de alfabetização. A partir dessa referência estável, ela pode pensar mais em como nosso sistema funciona.
Isso significa que estabelecer relações entre a escrita dos nomes e a escrita de outras palavras não é algo que a criança fará naturalmente – é necessário que o professor ensine-a a pensar sobre a escrita do nome e a de outras palavras. O jogo da memória de nomes (atividade realizada pelas turmas de Infantil 4) é um excelente recurso para problematizar situações que envolvam esse pensar e o comportamento leitor.
O nome próprio tem valor real porque se refere a uma identidade. E é exatamente por isso que ele dá um modelo estável de escrita para as crianças que vivenciam o processo de alfabetização. Segundo Ana Teberosky, “a escrita do próprio nome é uma boa situação para trabalharmos com modelo”. Segundo ela, o nome próprio informa a criança sobre as letras, sua quantidade, variedade, posição e ordem. Além disso, serve de ponto de referência para confrontar as ideias das crianças com a realidade convencional de escrita.
No Projeto Ciranda, trabalhamos com os nomes de maneira a promover situações em que as crianças se aproximem das formalidades – escrita convencional. Ou seja, se apropriar do sistema alfabético, onde as crianças terão oportunidade de avançar na compreensão e formalização da língua oral e escrita por meio de um processo rico em significado.
Equipe Pedagógica do Infantil 4
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