REDAÇÃO NA WEB

 

"Progresso"  -  6º ano

 

 

 

Uma lição de vida ou um processo

 

Um dia eu estava andando por uma praça e vi uma coisa que nunca tinha visto: uns homens estavam cortando as árvores da praça, mas enquanto eles as cortavam, outros plantavam o dobro no outro lado. Olhei para trás e vi uma casa acabando de ser construída, o quintal e o jardim eram lindos, cheios de plantas, de flores e de árvores, foi por isso que pensei se daria para vivermos com plantas e com a construção de casas e edifícios ao mesmo tempo. Fiquei muito feliz com isso. Continuei andando e vi um moço no carro jogando lixo no chão, mas outro moço que andava a pé pegou o que ele jogou no chão, o moço do carro parou e falou:

– Por que você pegou o que eu joguei?

– Porque eu não gosto de poluir o planeta.

Ele desceu do carro, pegou o lixo da mão do outro moço, jogou no lixo e foi embora. Então pensei: têm pessoas que se preocupam com todos, mas também têm pessoas que só se preocupam com si mesmas.

Essa foi uma lição de vida para mim e um grande progresso, pois eu sabia que essa pessoa iria contar a todos o que fez e todos iriam começar a fazer o mesmo também. 

 

Joana Mahfuz

6º A

 

 

 

A Revolução

 

Olá, hoje eu vou contar como era a minha cidade quando eu, Vitória, era menor...

Todo dia eu acordava cedo e via minha mãe preparando o café. O Sol tinha uma luz resplandecente, o ar era puro e leve, as borboletas voavam livremente pelo campo. Eu ia toda tarde, depois da escola, à praça onde me encontrava com meus amigos, o sino dava suas badaladas e isso significava hora do almoço e lá ia eu correndo para casa, minha mãe sempre gritava:

– Lave as mãos e venha comer!

Depois do almoço eu fazia o dever de casa e ia dormir...

Um dia chegaram uns construtores na cidade, e foi assim que tudo começou...

Para mim tudo aquilo era um pesadelo! Eu não via mais as árvores verdes, o céu azul, as borboletas voando... Tudo morreu...

Hoje eu sou a prova concreta do desequilíbrio ambiental.

 

Vitória L. Passarini

6º B
 

 

 

Progresso
 

– Não, não! Parem, por favor! - gritava a bem-te-vi desesperada, mas era tarde demais... A árvore já havia sido cortada, e a pobre bem-te-vi havia perdido o lar, os filhotes, e tudo o que ela tinha dentro da árvore, porém ela continuou procurando outra "casa", foi quando viu que todas as árvores estavam sendo cortadas, a floresta estava sendo desmatada... e acabou indo para outro lugar, onde conseguiu achar um grande, lindo e confortável, pé de manga, onde não havia apenas mangas e folhas, mas também vários outros pássaros como: tucanos, araras, e outras aves muito raras, que estavam em extinção! Então lá ficou a bem-te-vi, feliz da vida...

Passaram algumas semanas, as aves ouviram alguns homens falando que iam cortar aquela árvore, as crianças e todos outros defensores do pé de manga, não gostaram nem um pouco da ideia, pois já haviam descoberto tudo sobre as aves... e resolveram tomar uma atitude.

De manhã, bem de manhãzinha, os homens estavam indo cortar a árvore, foi quando eles viram, que havia uma multidão impedindo, fazendo uma campanha!

Indignados eles falaram:

– Vocês não conseguirão nos impedir! Nessa árvore não há nada de mais! É uma simples mangueira!

As pessoas retrucaram:

– Vocês podem não ver nada nessa "simples mangueira", mas nós vemos uma coisa muito importante!

Foi quando todos os pássaros saíram de dentro da árvore e foram para cima dos homens, que impressionados, resolveram não cortá-la e também replantar a floresta que haviam desmatado..

E tudo isso que aconteceu, outras pessoas também podem fazer acontecer!

 

Lara de Oliveira Tiera

6º C

 

 

 

A Cidade Perfeita?

 

Em uma grande cidade chamada Gutolândia, onde, eu, Guto era o prefeito dela, havia muitos carros alguns deles até voavam, a cidade tinha tudo perfeito: prédios até o céu, casas flutuantes, piscinas com água salgada, tanques de pescar, entre outras coisas legais, era para todos a cidade perfeita! Mas para mim, o prefeito, faltava algo. Demorei anos e anos para descobrir e agora descobri: falta a natureza, árvores, campos, matas. Por isso resolvi pedir ajuda à população que concordou comigo. Trocamos a frota inteira por carros voadores, tiramos o asfalto e colocamos gramas. Nossa cidade ficou mais verde, retiramos um dos prédios que ia até o céu e colocamos uma árvore que chega ao céu.

 Minha cidade tornou-se mais gostosa de se viver, e para mim, agora, Gutolândia é realmente a cidade perfeita!

 

Gustavo Alves Silva

6º D

 

 

 

O Verde em Primeiro Lugar

 

Um belo dia estava caminhando no centro da minha cidade, quando vi o anúncio: “Necessitamos de publicitários, venha para a entrevista amanhã, às 15h.”

Era a chance que eu estava procurando! Inscrevi-me para a tal entrevista de amanhã.

No dia seguinte, almocei, nervosa, mas almocei e fui para a entrevista.

– Giovanna de Aparecida Racchanini, sua vez.

– Olá! - disse meio nervosa.

– Sente-se, por favor.

Sentei-me e ele fez as seguintes perguntas:

Responda-me! - ele me mostrou duas fotos, uma com uma cidade poluída e a outra com um trecho de um pequeno caminho com grama e um regador jorrando água.

– Quais vantagens teríamos se, na nossa cidade, tivesse este verde?

– Bom, em primeiro lugar a cidade estaria mais limpa e, em segundo lugar, ficaria mais bonita para os visitantes.

– Só o ser humano teria vantagens?

– Não, os animais também viriam para cá com mais frequência.

– O que mudaria em nossa qualidade de vida?

– Quase tudo, mas principalmente a saúde

Ele me avaliou por mais ou menos 5 minutos, vendo minha expressão, por fim disse:

– Muito bem - disse levantando e apertando minha mão – para passar no próximo teste terá que mostrar o seu potencial.

– Como?

– Faça uma propaganda para o verde da cidade

– Tudo bem, entrego quando?

– Tem uma semana, até às 17h.

– Obrigada.

Bem, eu tinha uma semana para preparar um material sobre o verde da cidade.

Pensei em como a cidade ficaria limpa com mais árvores.

Fiz o trabalho com o tema: O Verde em Primeiro Lugar. Ele adorou o meu trabalho e fui contratada, mas não estava feliz, pois queria que outros, além do meu novo chefe soubessem.

Por isso, de madrugada, coloquei o cartaz nas janelas da empresa. De manhã, meu chefe me processou por mostrar um projeto inacabado.

Mas foi bom enquanto durou, pelo menos a cidade está mais limpa. 

 

Maíra Simas Pereira
6º E