REDAÇÃO NA WEB

 

"Espantalho"  -  6º ano

 

 

O acordo

 

Olá, eu sou José, um pardal muito ágil, vou lhe contar uma história que aconteceu na semana passada.

Eu estava passeando pelos ares, feliz a cantar, quando de repente me deu uma fome...Então olhei para baixo e vi uma horta farta com deliciosos vegetais e legumes fresquinhos! Diante disso, resolvi dar uma paradinha para o lanche.

Quando cheguei à horta, já fui em busca da alface e do tomate, adoro uma saladinha! Só que, de repente, olhei para o lado e vi um espantalho gigantesco!!!!

No início pensei em sair correndo e gritando, mas ele me pegou e me colocou em seu ombro. Claro que fiquei com mais medo ainda, mas ele começou a conversar comigo, perguntou o que eu estava fazendo ali, e eu respondi:

- Senhor espantalho, eu estava passando por aqui e me deu uma fome...

- Bem, se é assim (disse o espantalho), mas essa horta é de minha família, e foi passando de geração a geração, e eu não gostei de sua atitude!

- Me desculpe... (eu disse quase explodindo de tanta vergonha).

O espantalho olhou para mim e disse:

- Olhe, aquele terreno do outro lado da cerca está abandonado faz anos, se você quiser, eu te ajudo a fazer uma plantação ali.

- Mesmo? (perguntei espantado).

- Sim, eu posso te emprestar uns grãos para fazer uma plantação ali.

- Puxa, que legal!

- E todo fim de tarde, se sobrarem alguns legumes, você pode vir aqui e comê-los, e assim eu posso conversar com alguém! ( disse o espantalho ).

Ele me entregou alguns grãos, me ajudou a plantá-los e até hoje, todos os dias, vou lá na horta dele para lanchar e conversar, pois nos tornamos grandes amigos. 

Rebeca Rhayssa Zancanella Back
6º A

 

 

O camarada espantalho
 

Eu estava chegando de viagem, acabando de chegar de Londres, porque lá estava muito frio e não encontrava comida, por isso migrei-me aqui para o Brasil. Eu estava voando quando avistei uma linda horta, de cerca branca com legumes e verduras saborosos, quando me lembrei que, bem, três meses sem comida era realmente péssimo, então resolvi dar uma paradinha naquele "Drive true free":

- AAAAAAAI, paizinho do céu, o que diachos é isso? - "Espantalho Gerente" está escrito em um crachá.

- Aí, ô maluco, fique você sabendo que palha de roupa não me assusta.

- Então fique você sabendo que daqui ninguém tira é nada a não ser o dono, ok?

- Ok nada! Escuta aqui o camarada eu fiquei três meses sem comer e agora tiro um milho por bem ou por mal, tá legal?

- Não, não tá e sabe por quê? Porque senão perco o meu cargo de gerente, se quiser algo fale com o dono antes - Eu estava morto de fome, fiz que não com a minha linda cabecinha e parti em direção aos milhos...

- Huuuuum... Que delícia...

- Nãããããããããão.... Agora serei demitido e sem dinheiro vou morar na única ponte que sobrou para espantalhos que fica lá  onde o gato perdeu as botas.

- Não vai não, pera aí! - Voei para bem longe, fui para o meu ninho, peguei um dinheirinho, fui ao "Mercado para Pardais", lá comprei dois panelões, uma colher e voltei para a horta.

- O que é isso? - Perguntou o espantalho.

- Você verá - arranquei mais milho e o espantalho, pobrezinho já arrancando os cabelos, bem as palhas... Entrei na casa do humilde senhor dono da nada humilde horta e de fininho fiz um belo panelão de arroz, um cheirosíssimo creme de milho e voltei lá para fora.

- Creme de milho e arroz...

- Ai que cheirinho bom mas... Como irá me ajudar?

- Veja você mesmo... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! - Dei um berro em que acho que ensurdeci o pobre senhor que veio correndo.

- Oh meu Deus, Astolfo o que houve? ... Rango? Por que não tocou o sininho que te dei? mas obrigado...

Comendo feito desesperado, o homem rapou os panelões e disse:

- Astolfo, meu camarada, muito obrigado eu nunca pensei que palha de roupa careca pudesse cozinhar mas... Eu pensava que você tinha cabelo... De qualquer forma obrigado... - O senhor entrou e o espantalho tentando de alguma forma repor seus cabelos, muitos secos confesso (risos) dizia:

- Oh, puxa obrigado mesmo meu camaradinha você me salvou, agora eu sei por que tamanho não é documento...

E assim vivemos felizes, cada dia uma comida, todo dia o sorriso, e bem... Eu podia até ser um Pardal americano com saudade de amigos de infância e do inglês fluente, mas de uma coisa eu não sentiria, a comida Brasileira que bem... Is very very good... e do I Love You de uma palha de roupa falante que por sinal tem nome e 86 anos de idade:

- I love you - ele disse

- I love you too... You are my best friend FOREVER! - retribui, e vivemos assim até hoje amando e brigando até a nossa morte porque amigos verdadeiros são mais do que... FOREVER!

Ana Beatriz de Godoy Kroehn

6° B

 

 

O diálogo entre um pardal e um espantalho

 

Estava eu , o Xereta , voando ...

Está um belo dia, mas ainda não comi. Estou morrendo de fome!

Uau, uma horta, vou fazer um belo lanchinho. Vou comer à beça!!!

Mas quando chego lá, tem um, um ESPANTALHO!

- Essa horta, eu que protejo e você não vai tiscar nenhum pedaço! - falou o espantalho

- Mas eu estou morrendo de fome! Só um pedacinho, vai? - eu disse tentando convencê-lo

- Olha só, vamos fazer assim, quando os meus donos colocarem trigo em mim, você come o que cair no chão, OK? - falou o espantalho.

- Ó, comida do chão também não. - eu falei todo exigente.

- Mas a horta é no chão! - disse o espantalho.

- Xii! É verdade! Então tá , desde que depois eu possa comer, só 2 moranguinhos... - eu disse.

- OK! Mas só dois! - disse o espantalho

- Tá bom, só dois!

E assim entrei em um acordo com o espantalho, e, comi bem aquela tarde...

 

Beatriz de Souza Cavarzan

6° C
 

 

Vida de espantalho

 

Sou um espantalho, me chamo Beatriz e adoro meu trabalho. Dei muita sorte de vir trabalhar aqui, pois a horta é maravilhosa, a vista é linda, é um lugar calmo e não tem muito barulho.

Porém, algumas vezes um grupo de pardais vem atacar toda a plantação e provoca grandes estragos. Como por exemplo, semana passada:

Estava eu, feliz como sempre, e de repente, apareceram sete pardais grandes e pareciam não comer a dias! E como não sou uma daqueles espantalhos chatos e rabugentos, disse:

- Oi, pessoal! – Me chamo Beatriz, sou um espantalho, porém como vocês estão com fome, vou deixar que peguem uma melancia!

Um deles disse:

-Olá, sou Augusto e só quero te avisar que, vamos levar a melancia e muito mais!

Tentei convencê-los a não estragarem a plantação, mas não deu certo e como paciência tem limite, e a minha já tinha acabado, dei um grito bem alto, que assustou os sete pardais, e logo disse:

-Vocês passaram dos limites, foram gananciosos e por isso nem a melancia vão ganhar mais!

Ao falar isso fiquei vermelha de tanta raiva, e eles saíram correndo, ou melhor, voando de lá.

Acho que fui meio grosseira, mas tive que fazer isso, pois a horta significa muito para mim, é a minha vida e eu apenas fiz meu trabalho.

Depois daquele dia, nenhum pardal veio mais atacar a minha plantação. E sinceramente, me orgulho disso, pois provei a mim mesma que sou capaz disso e muito mais!

Beatriz Sandoval

6º D

 

 

O Pardal e o Espantalho

 

Eu sou um pardal muito jovem ainda, e por isso estou com uma imensa fome, já estou muito acostumado a descer em hortas que estão com muitas comidas ótimas; só ainda não me acostumei a não me espantar com aqueles bonecos horríveis que ficam no meio da plantação, me dá um medo!

Como estou com muita fome, decidi descer em uma horta onde pensei que tinha um moço colhendo as comidas, mas me enganei.

Assim que desci na horta dei de cara com o boneco horrível que me assusta, o espantalho.

Decidi parar de ter medo dele e perguntar por que ele assusta os pardais. Comecei falando:

-Oi! Boa tarde! Qual é o seu nome?

Ele demorou um pouco para responder, pensei que ele não tinha escutado, então gritei para ver se dessa vez ele iria escutar:

-Oi! Boa tarde! Qual é o seu nome?-gritei

Dessa vez ele tinha escutado, e respondeu:

-Oi! Boa tarde! Meu nome é Chico e o seu?

-Eu ainda não tenho nome, meu pai e minha mãe acham que ainda sou muito novo para ter um nome, mas hoje mesmo vou falar que já estou bem grandinho para ter um nome!-gritei de novo

-Por que você está gritando comigo?

-É porque senão você não escuta o que estou falando!

-Ah, então suba aqui no meu ombro para você não ter que ficar gastando voz. Rarrá.

Subi em seu ombro e continuei o questionário:

-Então, aqui nessa horta tem bastante movimento de pardais?

-Tem sim, mas todos eles se assustam comigo e vão para outra horta, mas em quase todas as hortas tem os espantalhos; tem o espantalho João que é meu vizinho, ma rua 5 tem o José, na rua 1 tem o Marcos, na rua 7 tem o Luiz, na rua 15 tem a Ivete, e tem muitos outros amigos por aí.

-Nossa, quantos amigos!-fiquei espantado-eu mesmo não tenho muitos amigo.

-Acabou de arranjar mais um.

-Fico feliz de saber disso!

-Em compensação por isso lhe ofereço uma alface, mas você só poderá pegar a alface se for muito ágil e rápido, pois o meu dono está chegando!

-Pode deixar, sou muito ágil e rápido

Estava saindo para pegar a alface em uma velocidade, mas o Sr. Ricardo me viu pegando-a e saiu correndo atrás de mim. Voei até o muro da horta, esperei um pouco, pois estava comendo. Depois voei até o Chico de novo. Tive que me despedir, pois já estava na hora de ir embora:

-Chico, está na hora de eu ir embora!

-Já vai? Fica mais

-Não posso. Amanhã volto aqui, juro!

-Então tá, até amanhã!

-Até amanhã!

Giovana Kaori Mori
6° E