Máscaras de Veneza

8º ano

novembro/2014 

 

Um pouco de História

Nenhum lugar melhor para se disfarçar do que a cidade dos canais: Veneza. Máscaras de todas as formas, cores, tamanhos e, até mesmo, de vários preços, que fascinam os turistas e dominam suas ruas e lojas, vindas de uma antiga tradição veneziana.

As máscaras estão presentes em várias culturas, podendo ter diversos significados. Em algumas culturas, por exemplo, na egípcia, estas tinham função funerária e deviam restituir o rosto de um defunto. Em outros casos, podiam ser usadas para representar um personagem, como no teatro da Grécia antiga.

Em Veneza, o nascimento das máscaras é intimamente ligado ao Carnaval. A comemoração do carnaval veneziano pode ser atestada desde o século XI, na época do célebre doge Vitale Falier, governante responsável por parte da decoração em mosaico da Basílica de São Marco. Porém, a festa só foi oficialmente reconhecida no século seguinte.

Quanto à fabricação, as tradicionais máscaras de Veneza são feitas em papel mâché. Primeiramente, se constrói com argila o rosto que será representado. Em seguida, um molde em gesso determina a forma que a máscara terá, baseada no rosto criado anteriormente. O molde em gesso é coberto com papel mâché, mistura de papel e cola que deve secar lentamente. Depois de endurecida, a máscara de papel mâché é retirada do molde e coberta com uma fina camada de um papel especial. Finalmente, a peça é decorada com pintura, plumas, tecidos e brocados.

Atualmente, existem diversas outras formas de fabricação, em outros materiais, tais como plástico e metal.

Apesar de esconder o rosto daqueles que as usam, as máscaras também mostram a personalidade de quem está por trás delas.

Bibliografia:

Gianni NOSENGHI, Il grande libro dei misteri di Venezia risolti e irrisolti, Roma, Newtom Compton editori, 2007.

 

 

Como parte do trabalho de pesquisa do 8º ano, fizemos como atividade a modelagem de máscaras em gesso, tendo como base a forma das máscaras venezianas. O material aplicado em cada rosto foi tala gessada hospitalar.

Durante o projeto pudemos observar que a atividade proporcionou momentos de descontração, criatividade, entrosamento e cuidado, uma vez que cada aluno aplicava o gesso no rosto do colega atentando para que nenhum dano fosse causado.

A atividade fez com que a parceria, o respeito mútuo fossem aumentados e tudo foi realizado em etapas que transcenderam o prático e comum, criando uma aura de amizade, lazer e entretenimento.

 

“Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”

 Fernando Pessoa 

Prof. Roberto Ferrari
rferrari@csj.g12.br