Viagem Educativa

8º ano

agosto/2014 

Nos encantamos com Brasília

 

     No fim de semana de 22 a 24/08, acompanhamos os alunos dos 8º anos em direção ao Planalto Central Brasileiro para conhecermos a obra maior de Oscar Niemayer e Lúcio Costa – a cidade de Brasília.

     Ao passarmos pelo Triângulo Mineiro e entrarmos em Goiás, nos deparamos com o domínio do Cerrado, o segundo maior bioma brasileiro, e sentimos a baixa umidade do ar, tão típica nessa época do ano nas regiões de ocorrência do clima Tropical.

     Após 12 horas de viagem, o que nos fascinou neste primeiro contato com o nosso destino?!?! Da cobertura do hotel, pudemos contemplar a capital do nosso país, com suas luzes cativantes e hipnotizantes. Percebemos um pouco da grandiosidade urbanística, um pouco da delicadeza e da majestosa arquitetura. Era noite, sim, mas ali começava o nosso desbravar.

     Com o nascer do sol e a curiosidade sendo maior do que o cansaço, pudemos constatar que, de fato, as belezas naturais são muitas. Brasília, Patrimônio Arquitetônico da Humanidade, nos trouxe uma sensação ainda mais indescritível: a harmonia dos traços do nosso mestre da arquitetura e a emoção de estarmos no centro das decisões políticas de nosso país e palco dos sonhos de Juscelino Kubtscheck realmente nos deixou boquiabertos.

     A cidade planejada, o Plano Piloto, o Eixo Monumental, as Super-Quadras, novidades, linhas, curvas, o domínio da cor branca nos monumentos, leveza, grandiosidade, tudo aguçava nosso olhar e cada vez mais o interesse de todos. Quem poderia imaginar que essa cidade planejada realmente fosse tão planejada?! Não havia o que discutir, nossos olhos percebiam tudo. Em cada prédio ou monumento uma característica diferente, uma curiosidade, uma história...

     Visitar, conhecer, fotografar e ser fotografado no Palácio do Planalto, na Explanada dos Ministérios, no Palácio da Alvorada, no Museu J.K., no Palácio do Itamaraty, no Congresso Nacional, no Palácio da Justiça e na Catedral de Brasília nos deu um banho de cultura, refinamento artístico e a arquitetura modernista onde, segundo dizem os Candangos, “o nosso mar é o horizonte”.

     Por fim, o tempo foi pouco. Podemos dizer apenas que essa “viagem no tempo” não apenas modificou nosso olhar, mas também marcou nossos corações com as novas amizades feitas durante o percurso. Elas serão lembranças que não esqueceremos. E, assim como Oscar Niemeyer, esperamos que:

 

“... Brasília seja uma cidade de homens felizes: homens que sintam a vida em toda sua plenitude, em toda sua fragilidade, homens que compreendam o valor das coisas simples e puras um gesto, uma palavra de afeto e solidariedade”

Oscar Niemeyer

   

Profa. Débora Torres Megiane Carvalho
mcarvalho@csj.g12.br

Profa. Marcella de Piemonte Pereira Borges
mborges@csj.g12.br