Campanha da Fraternidade 2012

março/2012

 

“Quando amamos alguma coisa, estamos sempre atentos para estarmos juntos dela. O amor é a força que move o mundo humano, a razão que governa os homens e os faz dançar a seu som”
                                                                                                                     Santo Agostinho

 

          No primeiro trimestre de 2012, os alunos do 6º ao 9º ano leram livros que propiciaram uma reflexão sobre as dificuldades encontradas pelas pessoas das classes menos favorecidas que precisam de tratamento médico específico.

          Nesse contexto, abordamos o tema da Campanha da Fraternidade deste ano “A Fraternidade e a Saúde Pública” cujo objetivo é sensibilizar a todos sobre a dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade.

          Com a intenção de suscitar uma reflexão acerca dessa realidade e visando a lutar por ações transformadoras, convidamos profissionais da saúde pública para elucidar aos alunos a relação existente entre a saúde e os aspectos socioculturais, educativos e econômicos de nossa sociedade.

          Estiveram proferindo palestras sobre suas experiências como profissionais da área da saúde pública com os alunos, as médicas: Drª Maria Alice Sperto F. Baptista, Drª Ana Margarida Renault Carneiro de Abreu e Drª Cínthia Ferrari Dojas, a dentista Dra. Tânia Teresa Maciel G. Garcia e a bióloga,Ms. Amena Alcântara Ferraz Cury.

          O objetivo foi esclarecer aos alunos sobre os aspectos positivos e os entraves no atendimento do S.U.S. à população: a qualidade do atendimento, as condições de trabalho dos profissionais, o material e equipamento disponíveis para suprir as necessidades dos que mais precisam.

          O que mais se pôde observar na fala dessas pessoas foi o comprometimento com o ser humano em sua totalidade, passando uma lição de ética e cidadania aos nossos alunos e, principalmente, um exemplo de que podemos fazer a diferença quando enxergamos como “próximo” aquele que precisa de nós.

             

          Os alunos fizeram muitas perguntas e alguns deram depoimentos:

          “Eu não tinha uma opinião formada a respeito do S.U.S.; agora entendo que existe qualidade no atendimento; o problema é a quantidade de pessoas que são atendidas num mesmo hospital.”  Nasser S. Farhat - 7ºA 

          “No Hospital de Base, o S.U.S. tem um professor que trabalha com as crianças que estão internadas e estão perdendo aulas. Há também os voluntários que divertem os pacientes, fazendo com que a sua dor diminua naquele momento; isso é enxergar o próximo.”  Vinícius Augusto Ferreira Baptista - 7ºA 

          “Quando o médico é comprometido com o juramento que fez, não faz distinção entre o paciente do S.U.S e do convênio.”  Lara Canato Vizioli - 7ºA 

          “Eu não sabia que as pessoas recebiam remédios gratuitamente.” Lucas M. F. da Silva - 7ºB

          “Eu achava que o S.U.S era ruim; hoje vejo que há coisas boas.” Helena Paglione Coelho - 7ºC 

          “O que falta no S.U.S são médicos, pois a demanda é muito grande.” Leonardo Agrelli Lacotix - 7ºC

Equipe pedagógica do 6º ao 9º ano

Dra. Maria Alice Sperto F. Baptista
Dra. Ana Margarida Renault Carneiro de Abreu
   
Dra. Cínthia Ferrari Dojas
Dra. Tânia Teresa Maciel G. Garcia
   
Ms. Amena Alcântara Ferraz Cury