Produções dos alunos
novembro/2010
O lenhador e o adivinhão
Há muito tempo havia um lenhador chamado Romero, ele era muito azarado. Ele morava numa simples casinha com sua família: sua filha Lili, seu filho Marcos e sua esposa Julieta.
Um dia, na floresta, ele encontrou uma linda flor e decidiu pegá-la. De repente, apareceu uma fadinha e disse:
___ Por favor, lenhador, não arranque esta flor!
___ Mas por quê? – perguntou o lenhador confuso. – Eu sou sempre azarado e essa flor foi uma baita sorte!
A fadinha olhou para Romero e exclamou:
___ Ela é uma flor “mágica”!
___ Melhor ainda! – disse o lenhador.
A fadinha pensou um pouco e disse:
___ Se você não arrancá-la, eu te dou poderes de adivinhação.
O azarado lenhador ficou confuso, mas viu que ia se dar bem e respondeu:
___ Tudo bem.
Então a fadinha pegou a varinha e ... PLIN!
___ Prontinho e obrigada – disse a fada desaparecendo.
Chegando em casa, Julieta exclamou:
___ Adivinha o que estou fazendo para o almoço!
O lenhador fez cara pensativa e disse:
___ Arroz, feijão, bife e ... salada!
___ Uau! O que aconteceu? – perguntou ela confusa.
Romero contou tudo para sua esposa. Passou um tempo e o lenhador começou a trabalhar como adivinhão, ele acertava todas. Então a fada achou que ele estava se aproveitando dos poderes e tirou-os do lenhador.
No fim de semana o rei da cidade Brulkit, chamado Jhonis Roqueri, chamou o tal adivinhão para ver se ele descobria o que a rainha Funny estava fazendo. Se ele não adivinhasse, ia para a forca. E foi o que quase aconteceu.
___ Por favor, majestade – implorou o lenhador com medo – eu faço qualquer coisa, mas não me mate!
O rei pensou bem e disse:
___ Tudo bem, mas você terá de me servir e ser meu bobo da corte.
Romero, vendo que era a última saída, concordou e foi assim pelo resto de sua vida.
Giovanna Araújo Navarro – 4º B