Contos de Adivinhação

Produções dos alunos

novembro/2010 

O chinês adivinhão

 

 

            Numa cidade chamada Mororóia existe uma escola, mas as pessoas não eram espertas.

            Certo dia, chegou na escola um menino muito esperto chamado Mintanóre e era chinês.

            Ainda estava aprendendo a falar português.

            Depois de um mês, ele já falava português e começou a fazer charadas com seus amigos:

            _ O que é um pontinho verde brilhando na cama do hospital?

            Ninguém  respondia, ninguém sabia a resposta.

            Depois de alguns dias, ele respondia:

            _ É uma ervilha dando a luz!

            E novamente:

            _ O que a esfera disse para o cubo?

            Depois de alguns dias:

            _  Deixa de ser quadrado!

            E assim fazia muitas adivinhas.

            Ficou conhecido pela sociedade e o rei daquele país o chamou e disse:

            _ Você tem quatro meses para adivinhar porque e por quem minha filha foi morta – disse o rei – Se não vai para a forca!

            Ele ficaria numa pequena casa ao lado de onde o rei morava e receberia alimento gratuito.

            No primeiro dia, um criado chamado Oscar, foi levar comida e falou que viu a cena do crime. Então começou a contar:

            _” Era uma noite escura e ventava lá fora. Um homem a matou e se escondeu na papelaria.”

            O adivinhão foi no dia seguinte ao velório da menina, tirou uma carta de seu bolso e imediatamente entregou-a ao rei.

            Na carta estava escrito: “Senhor rei, se ler esta carta, saberá que há algo na papelaria que ajudará a resolver esse mistério.”

            O rei foi correndo até a papelaria e viu sua filha viva e aquela outra no velório era uma maquete dela.

            O rei ficou feliz com sua querida filha e recompensou o adivinho com muitas moedas de ouro chinês. Ele tinha apenas quatorze anos e ficou conhecido por toda sociedade.

 

 

                        João Lucas Toledo – 4º E