“Não basta ser pacífico. É necessário ser promotor da paz.”
Santo Agostinho
Bullying foi um dos assuntos discutidos nas aulas de Língua Portuguesa e LIPT, além das características do gênero textual “carta aberta”. A partir das discussões feitas em sala de aula, da leitura e análise de textos argumentativos e da agenda escolar, os alunos dos sétimos anos foram convidados a produzir uma carta aberta à comunidade, visando ao esclarecimento das pessoas a respeito do assunto, pois muitas vezes esse fenômeno é abordado de forma errônea.
Língua Portuguesa e LIPT
7º ano
Profa. Marta Maria C. Fregnan Faça – mfaca@csj.g12.br
Profa. Rosemary Aparecida da Silva – rosemary@csj.g12.br
Textos de alunos
Carta aberta à comunidade sobre o Bullying
José Antônio Yacubian – 7A
Mariana Tedeschi – 7º A
Bullying é uma forma de agressão repetitiva e intencional, verbal ou física, em que o agressor fala mal ou bate na vítima. O agressor só faz bullying para mostrar superioridade à vítima, que geralmente é uma pessoa que aceita a agressão sem se defender. A plateia também participa do bullying, ao rir da vítima, incentiva o bullying a acontecer.
Geralmente o bullying acontece porque as vítimas não se defendem, não contam para um adulto sobre a situação. As pessoas que presenciam a situação e não comunicam são chamadas de plateia. O bullying não acontece apenas uma vez, diferente dos conflitos que acontecem uma ou duas vezes.
As consequências são negativas, as vítimas se sentem magoadas, tristes, não contam seu sofrimento para ninguém, pois acham que no futuro não serão aceitas, pois o agressor pode ser popular e comenta com os outros que a vítima é “dedo duro”, malvada.
Para resolver a situação, a vítima deverá comunicar um adulto, professor ou amigo, para tentar conversar com o agressor e convencê-lo a parar. A plateia em vez de influenciar o bullying, pode tentar resolvê-lo. É importante conversar com a criança desde cedo, se tiver algum problema, conversar com os pais sobre a situação.
Carta aberta à comunidade sobre Bullying
Júlia Feijó Gidrão 7º ano C
Bullying. Todo dia acontecem casos de bullying, mas você sabe o que é?
São agressões físicas ou verbais, intencionais, praticadas por pessoas que querem se achar “mais forte”. São feitas de maneira repetitiva com pessoas que os valentões acham “mais fracas”. Bullying não são discussões ente professores e alunos, pais e filhos, alunos entre si, esses casos não ocorrem de maneira repetitiva nem intencional, por isso não são considerados bullying.
Os envolvidos no bullying são: o agressor – jovens, adolescentes ou crianças que fazem as agressões; a vítima – quem sofre o bullying e a plateia. A plateia é importante na agressão porque ela incentiva os agressores a fazerem o bullying. A vítima se sente realmente a “mais fraca” e acaba pensando: “Eu sou assim mesmo”. Ela se esconde, não defende suas opiniões e não se socializa com os outros.
Por isso temos que praticar o diálogo (é uma conversa entre dois ou mais indivíduos). Ele ajuda as vítimas a reagirem contra as agressões, ajuda a entender porque outros praticam bullying e tem objetivo de acabar com essa prática..
Temos de impedir que o bullying aconteça, pois todos somos iguais e não podemos achar um superior ou inferior ao outro. Chame um adulto, converse com o agressor, faça campanhas, pratique o diálogo e não seja a plateia, a vítima ou o agressor.
Carta aberta à comunidade sobre o Bullying
Ana Julia Delfino Firmino 7A
Maria Eduarda Ferrari Donofre 7A
Bullying são agressões verbais ou físicas, feitas de modo repetitivo por uma pessoa ou mais contra uma ou mais pessoas, são ações intencionais. Bullying não são discussões ou brigas de momento, ou conflitos entre professores e alunos.
O Bullying acontece porque o agressor tem um problema emocional e faz o Bullying com uma pessoa “mais fraca”, para ele se sentir melhor. A plateia, se não ajudar o agredido, é cúmplice do agressor, se as pessoas em volta rirem também estão agredindo. É importante todos estarem atentos, pois a pessoa agredida aceita os xingamentos (agressões) e fica em silêncio, com medo de perder alguns de seus amigos, então guarda esses sentimentos ao invés de falar a um adulto para ajudar a resolver a situação.
As consequências do bullying são problemas emocionas ao agredido, pois se sente excluído pelos colegas de classe, alguns amigos se afastam por medo de também serem excluídos e sofrerem Bullying. O agredido pensa que, como todos se afastam, ele é aquilo que o agressor fala.
Podemos ficar atentos e tentar conversar com o agredido sobre como reagir às agressões, procurar a ajuda de um adulto, mas não revidar fazendo o mesmo tipo de agressão, pois não resolverá, ao invés disso, tentar conversar, se não resolver procurar um adulto.
Carta aberta à Comunidade Agostiniana sobre o Bullying
Matheus Scatena Matos 7D
O bullying é uma agressão que ocorre repetitivamente. Geralmente há uma “plateia” e a vítima na maioria das vezes se cala e aceita a agressão. Também, as pessoas confundem bullying com conflitos normais do dia a dia, esses conflitos não são repetitivos, por isso, não são considerados bullying.
A vítima do bullying é psicologicamente afetada e é desenvolvido um trauma, ela se sente isolada, pode entrar em depressão, pois se sente muito humilhada, ainda mais nos casos em que há plateia.
É necessário conter o bullying porque não é bom ter pessoas como nós, dignas de respeito, sofrendo pelo bullying. A vítima não pode se calar, deve procurar um responsável para resolver a situação.
Então, uma boa solução para os casos de bullying é procurar responsáveis para que a situação seja resolvida e punir cada vez mais severamente os agressores. Além do mais, a vítima que se abrir para os responsáveis servirá de exemplo para toda a sociedade.
Carta aberta à comunidade sobre Bullying
Vitória de Freitas Menandro 7B
Bullying é uma agressão intencional, física ou verbal que humilha e agride determinada pessoa. Isso ocorre de maneira repetitiva. Essa palavra tem origem inglesa e significa valentão. Existem pessoas que confundem bullying com discussão, mas na verdade são muito diferentes, a discussão ocorre sem frequência e não tem intenção de magoar e ferir os envolvidos.
O bullying pode ocorrer por vários motivos, entre eles o fato de o agressor (quem pratica) querer se enturmar em um ambiente novo, ou ser popular, então a maneira que ele encontra para solucionar seu “problema” é ofender, magoar, agredir e humilhar outra pessoa (agredido/vítima). No bullying existe outro papel muito importante, que é a plateia. Sem a plateia não existiria o bullying, pois é ela que acha graça e assim concorda com a agressão.
Os pais têm um papel muito importante para que o bullying não aconteça com seu filho e que ele também não o faça com outras pessoas. Para prevenir essas situações, os pais devem conversar, aconselhando seus filhos. Se o filho estiver sofrendo bullying, deve ser incentivado de maneira que perceba que isso na verdade é uma forma de o agressor querer se tornar mais popular e que ele (vítima) deve se erguer e encarar as agressões para que elas acabem e o agressor pare de tentar virar popular dessa forma.
Carta aberta à comunidade sobre Bullying
Carolina R. Chicamoto 7E
Amanda Caroline Vitorasso 7E
Bullying é uma forma de agressão física ou verbal. O bullying pode acontecer em todos os lugares, por isso é bom pedir ajuda a um adulto para resolvê-lo, antes que se torne mais grave. O agressor que pratica bullying geralmente quer chamar atenção, quer tornar-se mais “forte” atingindo uma pessoa que ele considera mais “fraca”. Não podemos confundir essa agressão com pequenos conflitos, pois para se caracterizar como bullying é necessário que a agressão seja repetitiva, entre pares e intencional.
A pessoa agredida se sente menosprezada, triste, excluída e solitária. Muitas vezes a vítima se cala, pois acredita que muitas coisas que são ditas sejam verdadeiras, ou fica com medo de que o agressor continue com as ofensas. A importância do diálogo prevalece, pois precisamos saber o motivo de estar acontecendo esse problema, se ficarmos calados nada vai mudar só vai piorar, por isso devemos pedir ajuda para alguém responsável que saberá o que fazer!
Nós não podemos achar que entrando na luta, fazendo a mesma coisa que o agressor o bullying vai parar, o agresor vai se sentir desafiado e com mais raiva para continuar, por isso nunca devemos nos rebaixar ao nível dele.
Devemos dialogar e promover a paz e se isso não resolver devemos procurar o responsável pelo agressor e fazê-lo entender a importância de acabar com as agressões, pois isso é tão grave quanto parece.
Carta aberta à Comunidade Agostiniana sobre Bullying
Luísa Val Monte Gelsi 7D
Maria Laura Gonçalves Fávero 7D
Bullying se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva e intencional, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. Mas as pessoas também confundem com o que não é bullying. Para se caracterizar como bullying a agressão deve ser repetitiva, intencional e entre pares. Brigas e discussões não são bullying. Conflitos entre professores e alunos ou entre gestores e alunos também não são considerados bullying.
O bullying pode afetar o psicológico da pessoa e atrapalhar o convívio com a família e na escola. Para conter o bullying podemos fazer campanha sobre o assunto, como a Campanha da Fraternidade: valorizar a escola e a família como espaço de convivência fraterna.
O diálogo é importante nessa situação para combater o bullying e é preciso que a pessoa tenha coragem para se abrir com sua família.
Para terminar com “chave de ouro”, falaremos algumas soluções: fale com seus familiares se estiver sofrendo bullying; não seja plateia do bullying; aceite a pessoa como ela é; comunique a comunidade escolar se presenciar alguém sofrendo essa agressão.